O que Stanley Kubrick tem a ver com a missão Apollo 11

By Bernardo Busch - janeiro 08, 2018

Há quase 50 anos, o homem pisava pela primeira vez em solo lunar. Tratava-se da missão Apollo 11, a qual foi responsável por transportar Neil Armstrong –dono da célebre frase "um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade"– à Lua. Ok, mas o que o cineasta Stanley Kubrick tem a ver com isso?


Vamos com calma.




É quase impossível falar sobre a ida do homem à Lua em uma roda de amigos sem que alguém desenterre uma das mais famosas teorias da conspiração: o homem nunca foi à Lua.

– "O homi nunci foi i Lui mi mi mi mi" ...

Ok, confesso que nunca fui um adepto de teorias da conspiração.  Entretanto, assim aconteceu comigo. Em uma conversa corriqueira, dentro de casa, a minha irmã levantou essa discussão. Confrontado por alguns fatos, defendi ao máximo a história tal como conhecemos, até que aquilo deixou de fazer sentido pra mim –vocês já vão entender o porquê. Lá fui eu pesquisar sobre...

Em 29 de julho de 1969, um domingo, a NASA –agência espacial norte-americana– garantiu uma
baita de uma programação para cerca de meio bilhão de pessoas que acompanhavam a odisséia "Apollo 11" pela televisão mundo a fora. Era a concretização do discurso inflamado do presidente Kennedy, proferido oito anos antes e o suposto fim da corrida espacial disputada pelas potências hegemônicas da época: EUA e URSS –vale lembrar que a União Soviética já havia colocado em órbita pela primeira vez na história um astronauta, Yuri Gagarin, apenas 43 dias antes do tal discurso.

Recapitulando:

  1. 12 de abril de 1961: A URSS leva ao espaço pela primeira vez um homem.
  2. 25 de maio de 1961: Discurso inflamado do presidente norte-americano Kennedy prometendo que os EUA levariam pioneiramente o homem à Lua até o fim da década.
1962? Nada. 1963? Nada. 1964? Nada. 1965? nada. 1966? Nada. 1967? Nada. 1968? Nada

A questão é: a década estava prestes a acabar e... Nada!

Eis que surge o plano mais audacioso da história da humanidade. Se o homem não vai até à Lua, a Lua vai até o homem!

O que seria preciso para articular e gravar a maior farsa –e a mais cara– da humanidade? Uma locação apropriada? Um diretor experiente? Bons atores?


Isso mesmo.


A grande farsa "Apollo 11" teria sido gravada em um estúdio no estado de Nevada e orquestrada por ninguém menos que Stanley Kubrick. Se existe alguma coisa que Kubrick entende de melhor com certeza é dirigir grandes filmes de ficção. Se existe outra coisa que Kubrick entende melhor ainda é dirigir grandes filmes de ficção no espaço! – me refiro ao filme "2001: Um odisséia no espaço", lançado um ano antes.

Ata.

Calma, separei alguns fatos curiosos que podem te fazer mudar de ideia. Vamos às provas:


1) AS SOMBRAS:
A farsa foi tão escancarada que esqueceram do fato de que na Lua só existe uma fonte de luz: o Sol. Nas fotografias da Apollo 11, vemos sombras em direções distintas, áreas de penumbra e a ausência total de paralelismo entre os objetos e as suas respectivas sombras. Nem se deram ao trabalho de esconder os refletores 🙄!

Superfícies tão claras quanto a da Lua –o mesmo acontece nos desertos– refletem a luz, funcionando como fontes secundárias; ao rebater a luz nos objetos, criam-se áreas de penumbra e raios de luz dispersos. 




2) A BANDEIRA:
Nos registros, vemos a bandeira tremulando ao vento. Vento? Na Lua? 🙄.

Ao fincar a bandeira no solo, em movimento giratório, o astronauta movimentou a bandeira –que também possuía uma haste horizontal na parte superior para ajudar a mantêm-la aberta–, assim, o movimento preservou-se uma vez que não existiam forças de dispersão. Trata-se da Lei da inércia, no vácuo. E, se existisse vento no interior do estúdio, veríamos poeira nas fotografias.




3) E AS ESTRELAS?
Ache alguma estrela nas fotos da missão Apollo e falhe miseravelmente. Esqueceram de colocar na edição –ou foi um corte de orçamento no cenário 🙄.

O tempo de exposição do filme à claridade do solo lunar e à irradiação é reduzido, dificultando a impressão das estrelas na fotografia. Além disso, acredita-se que a tecnologia da época era insuficiente para captar os astros. Aponte seu celular para o céu em uma noite limpa e tente capturar alguma estrela.



4) AS PEGADAS:
Como a poeira se agruparia tanto como uma gravidade ínfima? Claramente o solo do estúdio estava molhado –não existe água na lua 🙄.

A poeira lunar é tão fina e seca que se agrupa com facilidade, mesmo sob gravidade baixíssima.



5) FILME INDESTRUTÍVEL:
Com uma amplitude térmica variando entre -120ºC e 150ºC e uma irradiação fortíssima, como os filmes suportariam tais condições climáticas e voltariam intactos para a terra? Somente nas condições controladas de um estúdio nos padrões hollywoodianos 🙄.

A única forma de propagação de calor na lua é a irradiação. Com uma proteção reflexiva –como eram as vestimentas dos astronautas, na cor branca– os efeitos da irradiação são infinitamente reduzidos, permitindo os registros.



6) FOGO?
Nas gravações não vemos nenhum tipo de chama. Nem impacto do módulo de 15 toneladas no solo. Estranho, no mínimo –obedecer as normas de segurança no estúdio, talvez 🙄.

A mistura dos gazes que serviram de combustível para a Apollo 11 resulta em um produto invisível (hidrazina + tetróxido de nitrogênio). Além disso, no vácuo a dispersão da perda é menor, já que não existe ar atmosférico. Ainda, durante a decolagem foi preciso menos energia (menos combustível), pus seja, menos impacto.




7) O TAMANHO DO MÓDULO:
A foto é autoexplicativa. Como cabia o combustível necessário naquele módulo tão pequeno? Todo mundo sabe que o lançamento foi uma farsa, o módulo pousou no ártico🙄!

Mais uma vez, gravidade baixa=menos energia=menos combustível.




8) LUA NUNCA MAIS:
O programa Apollo foi encerrado em 1972, com a Apollo 17. Apenas 12 astronautas tiveram o privilégio de pisa em solo lunar.  Com tanta tecnologia atualmente, uma calculadora superaria a capacidade dos computadores que levaram o homem à Lua em 1969. Por que não voltamos desde então?🙄.

Os custos exorbitantes –cerca de US$20 bi– e o desinteresse da opinião pública seriam os principais motivos para o Congresso norte-americano não aprovar mais projetos tripulados à Lua. Do ponto de vista científico e econômico, vale mais apenas investir em missões não tripuladas.



9) QUEM TIROU AS FOTOS?
No reflexo da viseira do astronauta, vemos outro. Quem tirou a foto? 🙄?

As máquinas fotográficas estavam instaladas na roupa dos astronautas –no peitoral–,  bem como no estrutura do módulo lunar.




10) PARCERIA DE LONGA DATA:
Posteriormente, para possibilitar seu plano audacioso de gravar o drama adaptado "Barry Lyndon" (1975) somente com luz natural e de velas, Kubrick contou com a ajuda de lentes adaptadas pela NASA, a fim de ampliar a captação de luz. Seria este um presente de retribuição? 🙄?

Sem argumentos científicos.



Está bem, vocês venceram. Talvez essa teoria toda não seja tão convincente quanto eu afirmei que seria de início. Mas, no final das contas, o que vale é a conspiração, digo, intenção (; !!!





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